Campanha "Salve uma Vida"
A Associação Paranaense dos Renais Crônicos criou a Campanha” Salve uma Vida”, que tem como objetivo principal arrecadação de recursos financeiros para colaborar com a finalização do Projeto Rim Artificial, que é desenvolvido pela Universidade da California em São Francisco –EUA

Doença Renal
A DOENÇA RENAL CRÔNICA é atualmente, considerada um dos maiores problemas de saúde pública mundial, a cada ano mais de dois milhões de pacientes morrem prematuramente devido à falta de tratamento. No Brasil o número de pacientes que precisam de diálise cresceu de 42 mil em 2000, para 122 mil em 2017. O grande problema é que apenas 7% dos cinco mil quinhentos e setenta municípios brasileiros possuem clinicas de hemodiálise.
O pouco número de clinicas no Brasil, faz com que em muitos casos os pacientes tenham que viajar longas distâncias para realizar o tratamento, em alguns casos não existe nem esta possibilidade. Na região norte do Brasil onde estão apenas 4% do total de clinicas as distâncias são tão grandes que impossibilita o deslocamento, o paciente que não consegue realizar o transplante infelizmente não sobrevive. O tratamento é realizado três vezes por semana com duração que varia entre duas a quatro horas dependendo do paciente. Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
O Rim Artificial
Projeto Americano que já dura vinte anos e com previsão de encerrar nos próximos dois anos. Foi iniciado pelo DR Willian Fissell da Escola de Medicina da Universidade de Vanderbilt em Nashville e hoje em sua fase final é comandado pelo DR Shuvo Roy da Universidade da Califórnia em São Francisco.
Objetivo
Este Projeto desenvolve um RIM bio-artificial independente, implantado cirurgicamente para realizar a grande maioria da filtração, equilíbrio e outras funções do RIM natural. Ele tem filtros feitos em carboneto de silício, células vivas e é bio-hibrido. O aparelho funciona com uma série de microchips e é movido pelo coração humano para filtrar os resíduos da corrente sanguínea. O protótipo tem o tamanho aproximado de um rim natural saudável e consegue regular a pressão arterial e o equilíbrio entre sódio e potássio no corpo. Entre os principais benefícios estão o fato de não precisar baixar a imunidade para o implante, ter apenas 1% de chance de rejeição e não precisar dos imunossupressores o resto da vida.
Em uma reunião entre representantes da Associação Paranaense dos Renais Crônicos e a Reitoria da Universidade Estadual de Ponta Grossa, surgiu o interesse em firmar um convênio entre a Instituição Brasileira com a Universidade da Califórnia afim de oportunizar um intercâmbio com os acadêmicos do curso de medicina da UEPG, para que os mesmos possam acompanhar o desenvolvimento do projeto, bem como uma capacitação dos profissionais para futuro implante do Rim Artificial.
Com o Rim Artificial as pessoas não precisarão mais esperar um Rim compatível para poder transplantar, ele será compatível com todas as pessoas e com chance mínima de apenas 1% de rejeição além de o paciente não precisar do imunossupressor para o resto da vida, voltando a ter uma vida normal. Com ele, diminuirá o número de pacientes na fila do transplante natural, abrirá mais vagas nas clinicas de hemodiálises e solucionará o problema maior de boa parte das regiões onde o acesso ao tratamento é restrito.
O Instituto OP, pelo Grupo Odontoponta, apoia esta causa reconhecendo a importância do projeto para salvar vidas.
Para colaborar: Depósito Bancário Nome: Associação Paranaense de Renais Crônicos
CNPJ: 31.558.755/0001-30
Banco: Caixa Ag: 0400 C/C: 6242-0 Op: 003
Link para doação www.vakinha.com.br/apoio-ao-rim-artificial
Conheça mais do projeto, acesse https://www.facebook.com/asparcpg/